Os Livros apócrifos
O termo "apócrifo" foi cunhado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que não foram inspirados e que não fazem parte de nenhum cânon. São também considerados apócrifos os livros que não fazem parte do cânon da religião que se professa (definição Wikipédia).
APÓCRIFOS -por Emerson José
Estes livros possuem idéias e doutrinas divergentes dos livros canônicos.
EXEMPLOS:
1 - Supertições
"O anjo então disse-lhe: Abre-o, e guarda o coração, o fel e o fígado, que servirão para remédios muito eficazes. Ele assim o fez; Entretanto, Tobias interrogou o anjo: Azarias, meu irmão, peço-te que me digas qual é a virtude curativa dessas partes do peixe que me mandaste guardar.8.O anjo respondeu-lhe: Se puseres um pedaço do coração sobre brasas, a sua fumaça expulsará toda espécie de mau espírito, tanto do homem como da mulher, e impedirá que ele volte de novo a eles.9.Quanto ao fel, pode-se fazer com ele um ungüento para os olhos que têm uma belida, porque ele tem a propriedade de curar. Na primeira noite, queimarás o fígado do peixe, e será posto em fuga o demônio" (Tobias 6.5, 7-9, 19).
2 - O anjo que ensina Tobias a mentir
"Tobit então perguntou-lhe: Rogo-te que me digas de que família e de que tribo és tu? O anjo respondeu: Que é que procuras: a raça do servo, ou o próprio servo para acompanhar teu filho? Mas, para tranqüilizar-te: eu sou Azarias, filho do grande Ananias. És de família distinta, respondeu Tobit. Rogo-te que não me queiras mal por ter querido conhecer tua origem" (Tobias 5.16-19).
3 - Oração pelos mortos
"e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas" (II Macabeus 12.42-45).
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