
e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10)
Policarpo de Esmirna (69—155 A.D) foi um bispo de Esmirna (atualmente Turquia). Morreu como um mártir, vítima da perseguição romana, aos oitenta e seis anos. É um dos grandes Pastores Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a igreja do mundo greco-romano. (fonte Wikpedia).
A ordem era prestar culto ai imperador César. Com isso os cristãos eram perseguidos por não dividirem a glória de Deus. Policarpo, bispo de Esmirra fora capturado e levado à arena.
Pilatos: “respeito sua idade, velho homem. Jure agora pela felicidade de César. Faça isto e eu o libertarei. Amaldiçoe Cristo!”.
Policarpo: “Por 86 anos servi a Cristo, e Ele nunca me fez qualquer mal. Como poderia blasfemar contra meu rei, que me salvou?
Ameaças vieram à tona sobre o bispo de Esmirra, entre eles o de ser lançado ao fogo.
“Seu fogo poderá queimar por uma hora, mas depois se extinguirá; mas o fogo do julgamento por vir é eterno”. Policarpo, por fim, declarou que não se retrataria vindo a ordem de lançá-lo às chamas.
Com as mãos amarradas atrás das costas, ele parecia um cordeiro para o sacrifício. Erguendo os olhos ao céu, orou: “Senhor, Deus todo-poderoso, Pai de teu Filho amado e bendito Jesus Cristo, pelo qual recebemos o conhecimento do Teu nome, Deus dos anjos, dos poderes, de toda criação e de toda a geração de justos que vivem na tua presença! Eu te bendigo por me teres julgado digno deste dia e desta hora, de tomar parte entre os mártires, e do cálice de Teu Cristo, para a ressurreição da vida eterna da alma e do corpo, na incorruptibilidade do Espírito Santo. Com eles, possa eu hoje ser admitido à tua presença como sacrifício gordo e agradável, como Tu preparaste e manifestaste de antemão, e como realizaste, ó Deus sem mentira e veraz. Por isso e por todas as outras coisas, eu Te louvo, te bendigo, te glorifico, pelo eterno e celestial sacerdote Jesus Cristo, teu Filho amado, pelo qual seja dada glória a Ti, com Ele e o Espírito, agora e pelos séculos futuros. Amém”.
Policarpo foi amarrado a uma estaca, e o fogo foi ateado. Contudo, de acordo com testemunhas oculares, seu corpo não consumia. Um dos executores o perfurou com uma lança, o sangue que jorrou apagou o fogo.
Pr. Emerson José
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