Após concluir mais uma jornada de trabalho, estacionei o carro sob a sombra acolhedora de uma árvore, buscando um breve momento de pausa e reflexão.
O cansaço pesava, mas a mente estava agitada. Enquanto ficava pensativo, a melodia familiar e reconfortante do louvor de Crivella preenchia o ambiente. Foi nesse instante que Dona Lurdes, uma senhorinha de talvez seus 70 anos, de sorriso sereno e semblante acolhedor, se aproximou
.
"Bom dia", disse ela, e logo me perguntou se eu gostaria de um café que havia acabado de ser passado.
Confesso que o aroma já pairava no ar, e eu já o tinha sentido sutilmente.
Aceitei de pronto. Ela voltou com o café em uma xícara de porcelana pequena, tão incrivelmente limpinha e delicada. O café era saboroso e quente, um bálsamo para o corpo e para a alma.
Enquanto eu tomava a bebida, D. Lurdes começou a falar. Com uma doçura maternal, ela afirmou que Jesus me amava muito, entre outras palavras de fé e encorajamento.
O clímax veio quando ela me olhou com convicção e disse para que eu não desistisse, pois Deus estava "preparando toda a situação" para que eu fosse honrado.
Sua mensagem simples e direta me atingiu profundamente. Tive que segurar as lágrimas que ameaçavam vir à tona.
No momento exato em que a emoção estava mais forte, a notificação do aplicativo tocou, chamando para uma nova corrida.
Agradeci a D. Lurdes pelas palavras proféticas e pelo café inesquecível.
Nota: Não cito a rua exata, pois tenho a certeza de que em Juazeiro do Norte, assim como em todo o Brasil, há muitas "D. Lurdes" espalhadas, prontas para serem instrumentos de Deus em amor e esperança.
Emerson José
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