"O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal. Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra; e isso cortou-lhe o coração" (Gn 6.6-7 NVI).
Entendemos claramente que, Deus não se arrepende
Na linguagem original, a palavra traduzida como “arrepender” é a expressão hebraica para “entristecer”. Estar triste com alguma coisa não significa que uma mudança ocorreu, significa apenas que há tristeza por causa de algo que aconteceu.
Um bom exemplo: Deus estava prestes a condenar Nínive por causa de sua maldade. No entanto, Nínive se arrependeu e mudou seus caminhos. Como resultado, Deus teve misericórdia com a cidade, e isso é totalmente consistente com o Seu caráter.
Uma das explicações mais claras deste assunto na Bíblia é encontrado em Jeremias 18.1-10. Os planos de Deus para abençoar ou destruir são condicionais. Se uma nação que está sendo abençoada se volta para o pecado, Deus irá condená-la a ser destruída. Se o povo desobediente se converte ao Senhor, ele o poupará da destruição. Isto não é vacilação por parte de Deus. Ele está simplesmente sendo fiel ao seu justo caráter (Dennis Allan).
Conclusão - Portanto, diante da Plena Imutabilidade de Deus e de sua Participação ativa na história do homem, entendemos que em Gênesis 6, Moisés relata o sofrimento divino em relação a maldade da humanidade. Isso, todavia, não fala sobre a alteração divina de Seu Propósito, Vontade, Caráter ou Ser, mas fala de sua Interação com Sua Criação: Deus lamentou pelo desenvolvimento da maldade na Sua Criação e isso lhe pesou no coração, ou seja, o desagradou.
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