O SÁBADO - Festa semanal.
Descansavam de todo o trabalho e reuniam-se para cultuar a Deus.
Os sacerdotes faziam oferta em dobro e traziam novos pães da proposição ao tabernáculo. Note que o sábado foi uma lei para Israel e não para igreja.
Em nenhuma parte da Bíblia Deus fala para igreja guardar o sábado, mas sim para Israel (Ex 31.13; 35.1-2). No capítulo 31.16 de Êxodo diz que guardarão os sábados os filhos de Israel (Ex 31.17).
Nós, os cristãos celebramos o primeiro dia da semana, ou seja, o dia em que o Senhor ressuscitou (domingo) - (Lc 24.1; At 20.7; I Co 16.2).
Festa das TROMBETAS ou LUA NOVA
O Dia do Ano Novo. O seu significado pode encontrar-se em:
“E naquele dia se tocará uma grande trombeta; e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarão a vir; e adorarão ao Senhor no monte santo em Jerusalém” (Is 27.13), “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Co 15.52), “E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24.31) e “E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11.15).
Realizava esta festa no dia de lua nova e era anunciada ao som de trombetas. Não era proibido o trabalho mas sacrifícios em dobro eram oferecidos. A lua nova no sétimo mês (“Tisri”), em outubro, indicava o começo do ano civil e a festa do Ano Novo judaico recebia o nome de Festas das Trombetas. A festa tipificava a reunião do povo de Israel.
Era festa de um só dia – o 1º dia do sétimo mês, dia de descanso solene e de santa convocação– e o trabalho servil era proibido (Levítico 23.23–25). As orientações para as trombetas e seus toques encontram-se registradas em Números 10.1–10. Na FESTA DAS TROMBETAS (Shofarot) deveriam ser apresentados: holocausto, oferta de manjares ou cereais, oferta pelo pecado, além do holocausto do mês e sua oferta de cereais com suas libações (Números 28.1–6; 29.1–6). Ocorria após um intervalo de mais de três meses sem Festa alguma. Sugere o “intervalo” entre a 1ª e a 2ª vindas do MESSIAS. Após o cativeiro, A FESTA DAS TROMBETAS passou a ser designada pelos israelitas de ROSH HASHANÁ (Cabeça do Ano), o início do ANO NOVO (civil).
ANO SABÁTICO
O Ano do descanso – ANO SABÁTICO - Celebrava-se de 7 em 7 anos. A terra descansava do cultivo. As dívidas eram perdoadas. Os escravos hebreus eram postos em liberdade e todas as propriedades eram restituídas aos seus donos primitivos. O propósito deste ano, também chamado o ano de jubileu, era evitar a escravidão perpétua dos pobres.
Foi esse ano que Cristo proclamou como o ano aceitável do Senhor (Lc 4.19). No ano aceitável do Senhor, Jesus evangeliza os pobres, cura os quebrantados de coração, apregoa liberdade aos cativos, dá vista aos cegos e põe em liberdade os cativos. O jubileu cumpre-se parcialmente na dispensação do evangelho e totalmente no milênio.
Tudo respirava descanso e meditação. Toda industria cessava. Todos os dias eram semelhantes ao Sábado e a mente do povo fixava-se nas coisas do Senhor. A Lei era lida. Não havia dívidas para preocupar ou perturbar o espírito do povo, durante o ano santo. Este período, exercia enorme influencia sobre a vida do povo.
Obs:. O ano sabático era chamado de “o ano da remissão [hashshemittáh]”. (De 15.9; 31.10) Durante este ano, a terra usufruía um completo repouso, ou remissão, permanecendo sem cultivo. (Êx 23.11) Devia haver também um repouso, ou remissão, das dívidas contraídas. Era “uma remissão para Yehowah”, em honra dele. Embora outros considerem isso de forma diferente, alguns comentadores sustentam que as dívidas não eram realmente canceladas, mas, antes, que o credor não devia pressionar o patrício hebreu a pagar a dívida, porque naquele ano o lavrador não teria renda; no entanto, o credor podia pressionar o estrangeiro a pagar-lhe. (De 15.1-3) Alguns rabinos sustentam o conceito de que as dívidas de empréstimos de caridade, para ajudar um irmão pobre, eram canceladas, mas que as dívidas contraídas em negócios eram de categoria diferente. Eles dizem que, no primeiro século da Era Comum, Hillel instituiu um procedimento pelo qual o credor podia ir ao tribunal e garantir a dívida contra o cancelamento por fazer certa declaração. — The Pentateuch and Haftorahs (O Pentateuco e as Haftorás), editado por J. Hertz, Londres, 1972, pp. 811, 812.
O ANO DO JUBILEU
Celebrava-se cada qüinquagésimo ano (50 anos). Começava no dia da Expiação, ao som de trombetas. Como no ano sabático, a terra não era cultivada. Todo escravo de sangue hebreu era tornado livre. O soar das trombetas que inauguravam o ano, concedia alforria à todo escravo. Dizem os escritos judeus, que o ano do Jubileu foi observado em 586 a.C. por ocasião da queda de Judá. Encontram-se referências à isso em:
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes” (Is 61.1-2).
“Assim diz o Senhor Deus: Se o príncipe der um presente a algum de seus filhos, é herança deste, pertencerá a seus filhos; será possessão deles por herança. Se, porém, der um presente da sua herança a algum dos seus servos, será deste até o ano da liberdade; então tornará para o príncipe; pois quanto à herança, será ela para seus filhos” (Ez 46.16-17).
Este é outro acontecimento de relevo era a restituição ao dono de origem, de toda terra que, por qualquer meio, li tivesse sido tomada, isto é, retornava à família à qual fora atribuída na distribuição original.
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